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02/JUNHO - Reunião do Ministério de música com todos os integrantes .... ministrada pelo Pastor João Alberto

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O QUE EU PRATICO... (I)




“Agora, pois, se tenho achado graça aos Teus olhos, rogo-Te que agora me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei, para que ache graça aos teus olhos;”
(Ex 33:13)  

É algo inquestionável como Deus trabalha em nós e através de nós, mesmo apesar das nossas deficiências, incompetência e falta de preparo, tudo isso somente para a Sua glória. Quando Moisés precisou de homens para supervisionar a construção do tabernáculo, ele escolheu homens hábeis, peritos, a quem Deus havia dado “sabedoria e entendimento” (Ex 36:1). E Davi procurou o levita Quenanias para liderar os cânticos “porque era capacitado” (1 Cr 15:22).  E para tanto, Davi escreveu que os músicos devem “tocar com habilidade e alegria” (Sl 33:3); ele mesmo, como rei do povo, “os guiou com mãos hábeis” (Sl 78:72). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo refere-se a si mesmo como “sábio construtor” (1 Cor 3:10). Portanto habilidade técnica é algo que importa para Deus. Também deveria importar para nós.

Valorizar apenas a habilidade técnica, não basta. Precisamos de uma compreensão de técnica e base bíblica para que busquemos um modo agradável de louvar e adorar ao Senhor.
Vejamos cinco princípios que devemos ter em mente quando buscamos nos aprimorar naquilo que Deus nos chamou para fazer:

1. A habilidade técnica é um dom de Deus, para a glória dele.  Nenhum de nós podemos alegar ter créditos pelas próprias habilidades. Paulo pergunta aos coríntios: “E o que tens que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te orgulhas, como se não o tivesse recebido?” (1 Cor 4:7). Todos os dons de Deus têm por objetivo dirigir a nossa atenção para deus e gerar em nós um amor renovado por Ele.

2. A habilidade técnica deve ser desenvolvida. Lemos em 1 Crônicas 25:7 que os músicos que ministravam no tabernáculo eram “instruídos em cantar ao Senhor, todos eles peritos”. A perícia (habilidade de fazer bem alguma coisa) deve ser desenvolvida. 

3. A habilidade técnica não faz a adoração ser mais aceitável a Deus. Por mais que eu saiba tocar os acordes mais complexos, compor canções ou tocar uma música sem algum errinho, ainda preciso do sacrifício expiatório do Salvador, pois Ele aperfeiçoa minha oferta de adoração (1 Pe 2:5). Podemos até lutar contra o desânimo quando perdemos uma entrada, tocamos uma nota errada ou esquecemos a letra de alguma música. Podemos nos sentir orgulhosos quando tudo dá certo. Mas o que Deus está ouvindo não é a melodia da nossa música ou a qualidade da nossa apresentação. Ele ouve as vibrações do nosso coração. Deus não procura brilhantismo; Ele procura quebrantamento. Jamais impressionaremos Deus com nossa destreza ou sofisticação musical. O que impressiona Deus é um “coração quebrantado e arrependido” (Sl 51:17) que reconhece nossa fraqueza e deposita sua confiança na obra redentora de Jesus Cristo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

CONFISSÃO E PERDÃO


“Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a culpa do meu pecado.”
(Salmo 32:5)

Em nossa igreja este ano estamos trabalhando com o tema “Vivendo um novo tempo com Deus através do avivamento espiritual”. Muitas ministrações foram dadas e outras mais ainda virão, pois necessitamos a todo o momento viver esse avivamento para que não morramos espiritualmente.

Experimentamos o avivamento através de uma relação mais íntima com o Senhor Deus, se assim não for para que existir, se o Senhor é a razão da nossa existência. Estar mais próximo do Senhor nos ajuda a conhecer mais sobre nós mesmos e a nossa condição de pecadores, mas remidos e justificados por Jesus Cristo.

Quando erramos e pecamos, vem logo o sentimento de tristeza e distancia de Deus, é como se um peso estivesse sobre os nossos ombros. Então é preciso confessar este pecado para alcançar o perdão. Confessar o nosso pecado ao Senhor é como contar o nosso delito a Deus; é concordar com Ele sobre o fato de sermos pecadores. É afirmar nossa intenção de abandonar o pecado, a fim de obedecermos fielmente ao Senhor. Encobrir o nosso pecado de Deus é a tentativa de viver na iniqüidade, e evitar confessá-lo desagrada ao Senhor.  No Salmo 51, Davi pede a Deus para ser purificado e clama ao Senhor: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mm um espírito reto para ser purificado.” Nós possuímos o discernimento do que é certo e errado, do que agrada e desagrada a Deus, das atitudes de obediência e desobediência. Por isso, precisamos pedir e clamar ao Senhor para que a confissão e o arrependimento sejam uma realidade e só assim receberemos o perdão. O perdão de Deus deve nos levar a uma vivência de um novo tempo.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

CÂNTICO DE LOUVOR


“Eu louvarei ao Senhor segundo a Sua justiça,
 e cantarei louvores ao Nome do Senhor, o Altíssimo”.
(Salmo 7:17)

Louvor é elogio. Portanto, apesar da importância da emoção, ele também tem o seu aspecto racional. A bem da verdade, o louvor adequado é aquele que consegue se expressar conjugando equilíbrio entre esses dois elementos.

No caso do louvor a Deus, o que vemos hoje é uma ênfase maior na emoção. As pessoas querem sentir coisas mesmo que não entendam nada.

Esse texto mostra dois aspectos racionais do louvor a Deus. O primeiro é o aspecto da decisão. Louvar a Deus é uma decisão que se toma. O salmista disse: “eu louvarei ao Senhor”. Isso não tem a ver com as circunstâncias. Uma decisão tomada racionalmente deve prevalecer sobre as circunstâncias. E o outro aspecto é a motivação dessa decisão: os atributos de Deus. Nesse salmo, o atributo apresentado é a sua justiça.

Os atributos de Deus são imutáveis. Eles não variam à mercê da vida ou das circunstâncias. Portanto, tendo apreendido isso, tomemos a decisão de fazer da nossa vida uma verdadeira expressão de louvor a Deus.

(Pr Jease Costa – texto extraído do Manancial de 11/04/12) 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

UM NOVO CORAÇÃO


"Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto."
(Sl 51:10)

            Ouvi nesta semana uma mensagem que me chamou atenção para este versículo, dando a ele uma nova interpretação. A pregadora colocou que nós como cristãos, ministros do Senhor precisamos regularmente pedir ao Senhor um novo coração. O coração que temos se acostuma facilmente com as situações e circunstâncias da vida ficando acomodado. Esquecemos que ele é enganoso (Jeremias 17:9) e pode nos iludir levando-nos a pecar contra o nosso Deus. Mediante a isso temos uma única solução - pedir para que tenhamos um novo coração todos os dias. Com este novo coração temos a chance de recomeçar tudo de novo e da maneira correta baseados na Palavra e oração sendo direcionados pelo Espírito Santo.

            Acredito que esta foi a intenção do salmista ao compor este salmo. Após os erros e o arrependimento, a solução encontrada naquele momento para não cair no erro novamente foi pedir um novo coração ao Pai e um espírito inabalável, reto.

            Que possamos com todas as nossas forças e entendimento orar ao Senhor desta maneira:  "Dá-me um coração igual ao Teu, meu Mestre/ Dá-me um coração igual ao Teu/ Coração disposto a obedecer, cumprir todo o Teu querer/ Dá-me um coração igual ao Teu/ (...) enche-me com o Teu Espírito, endireita os meus caminhos, ó Deus dá-me um novo coração.