Pesquisar este blog

02/JUNHO - Reunião do Ministério de música com todos os integrantes .... ministrada pelo Pastor João Alberto

sexta-feira, 25 de maio de 2012

AVIVAMENTO ESPIRITUAL CONSEQUÊNCIA DE ORAÇÃO



"Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração." 
Jeremias 29:13


Reflita nesta parábola:

Um enorme estudante da escola secundaria veio na direção do treinador e lhe disse que queria jogar futebol. O tecnico ficou muito feliz e disse: "Filho, estou muito contente que você queira jogar. NÃo realmente precisamos de um jogador do seu tamanho". Então o técnico disse ao jovem que estivesse no treino no dia seguinte e lhe assegurou que teria chance de jogar no time.

Nos trás dias seguintes, o técnico ansiosamente procurou pelo rapaz, mas ele não apareceu. Uma semana depois, o estudante veio novamente até o técnico e disse: "Senhor, eu realmente amo o futebol e quero estar neste time". O técnico respondeu: "Mas você não apareceu para treinar! Filho, não necessitamos muito de você, mas se quer jogar, tem que treinar". O jovem assegurou-lhe que estaria no treino no dia seguinte.

Uma semana inteira se passou, e o jovem não compareceu a um treino sequer. Dias depois, o moço viu o treinador de longe e gritou pedindo-lhe que o esperasse para falar com ele. Mas ao invés de parar, o técnico continuou andando. O jovem correu até ele, parando na frente dele e começou dizer a mesma coisa que já¡ havia dito das outras vezes. Ao declarar seu desejo de jogar, o técnico repentinamente o interrompeu e disse-lhe o seguinte:"Não, filho, você, na verdade, não quer jogar futebol. Eu já¡ lhe disse que pra jogar, tem que treinar. A verdade é que você prefere fazer outras coisas a pagar o preço para estar no time. Quando você diz que quer jogar, está¡ enganando a si mesmo. Agora, me dê licença para que eu vá treinar os garotos que realmente querem jogar futebol".

Aplicação Espiritual:

Muitos de não fazemos a seguinte afirmação: "Senhor, eu quero realmente crescer espiritualmente e quero que me uses no Teu Reino. Eu quero, de verdade, conhecer o Senhor e ver um avivamento na minha igreja e na minha nação. Senhor, eu quero que me enchas do teu Espírito Santo e que me ensines a orar com poder." Aí Deus imediatamente nos responde: "Se você quer realmente estas coisas, você precisa comparecer ao treino e pagar o preço em oração constante." (ver Jeremias 29:13; João 15:5-8). O "treino" se refere a uma vida constante de oração, um compromisso diário e pessoal com Deus. Não é o tipo de oração que fazemos às pressas, durante alguns minutinhos que nos fará¡ crescer e alcançar um despertamento espiritual. Deus nos ajudará¡ e nos ensinará¡ a orar se comparecermos ao "treino"!  Alcançaremos a maturidade cristã se gastarmos um tempo significativo com Deus. Lembre-se da formula: pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

QUE EXEMPLO DOU?


“(...) fazei tudo para a glória de Deus.”
(1 Coríntios 10:31)

Conduzir o povo de Deus à adoração começa antes também pela forma como vivo no meu dia a dia, e não somente pelo que faço em público. É inaceitável considerar líderes de adoração sem que dê atenção àquilo que se faz no dia a dia; seja no liderar uma congregação, dirigir um carro ou sozinhos em nosso quarto. Tudo que fizermos deve ser voltado para um único alvo: Jesus Cristo adorado, exaltado, glorificado, entronizado e obedecido (1 Cor 10:31).
            
Devemos ser exemplo para todos com a nossa vida. Como líderes de adoração, somos alvo dos olhares de muitas pessoas sendo assim não podemos abrir mão do padrão bíblico. 
Consideremos algumas categorias em que devemos ser exemplos:

1. No falar. Ao abrir a boca estamos liderando em todas as situações. É importante o que dizemos quando estamos diante da congregação. Mas as palavras usadas nos blogs, websites de igreja, artigos e conversas particulares são igualmente importantes. Cada palavra usada tem um potencial tremendo de confirmar ou negar nosso exemplo como adoradores sinceros (Tg 3:8-10). Deus espera que o nosso falar seja sadio, amável, verdadeiro e edificante não importa com quem e onde estivermos. Isto inclui o jeito que falamos com nosso cônjuge, filhos, equipe, pastor ou outra pessoa.

2. Na conduta.  Não existe a possibilidade para o líder de adoração em produzir música de qualidade e levar uma vida decadente. Deus deseja que nossa conduta seja um exemplo para os outros. Se o nosso jeito de viver não condiz com o que anunciamos, não estamos apenas enganando a igreja – estamos distorcendo o Deus que dizemos adorar. Se estivermos pecando mesmo que ninguém note é aconselhável procurar alguém para que confessemos e nos ajude (Pv 28:13).

3. No amor.   Não podemos negligenciar o primeiro mandamento. Somos chamados para sermos exemplos de amor. E este amor baseia-se no caráter de Deus e não no nosso. Nosso amor é passageiro, egocêntrico e corrompido. O amor de deus é eterno, sacrificial e santo.  Este amor é descrito como paciente, benigno, humilde, cortês, atencioso, perdoador, confiante e duradouro (1Cor 13:4-7). Quando falhamos como exemplos de amor, nossa habilidade de liderança na adoração fica seriamente prejudicada. Para crescermos neste aspecto é necessário trazer à memória o amor que Deus demonstrou ter por nós, quando nos deu o Seu Filho na cruz (1 Jo 3:16).

4. Na fé. A minha função não é chamar a atenção das pessoas pra mim e sim para o Deus em quem confio. O jeito de fazer isso é estar certo de que meus próprios olhos  estejam voltados para Ele.  Para liderar os outros de modo eficaz é preciso passar uma confiança firme e constante em Deus e em Suas promessas. Não significa ser presunçosos, significa que estou sempre em busca de aumentar minha confiança em Deus.  Deus espera que sejamos exemplo para a igreja em nossa constante busca pela fé e na forma como a colocamos em prática.

4. Na pureza. Pureza é qualidade de não se deixar macular, misturar ou diluir, estar livre do mal ou da contaminação. Isso se aplica nas nossas motivações.  Estar à frente por motivos financeiros ou por reconhecimento desonra a Deus. Ele quer que nossa adoração seja sincera, não hipócrita; espontânea, não forçada; sincera, não impensada. Esta pureza se reflete também na sexualidade. O mundo da música secular está impregnado de alusões sexuais, roupas e aparência provocativas e sensualidade. A música na igreja nunca deverá ter nada parecido com isso.  Para sua graça e para sua glória sejamos quem Deus nos salvou para ser, e sejamos também um exemplo de pureza para os cristãos.

Adorar a Deus é um ofício que se estenderá por toda a eternidade; começa aqui na Terra e termina na Canaã Celestial, por isso ter uma adoração genuína, conforme a vontade de Deus é o que queremos ter.  
(Baseado no livro Louvor e Adoração de Bob Kauflin)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O QUE EU PRATICO? (II)



“Agora, pois, se tenho achado graça aos Teus olhos, rogo-Te que agora me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei, para que ache graça aos teus olhos;”
(Ex 33:13)  

            A perspectiva divina sobre a habilidade técnica não só nos motiva a buscar seu aprimoramento como também nos impede de exaltá-la. É por isso que Deus quer que aperfeiçoemos nossa técnica por razões específicas.
Aqui estarão algumas delas:
1. A habilidade técnica nos ajuda a focar em Deus. O alvo da prática não é fazer algo várias vezes até que saia certo. É fazer algo tantas vezes até que não tenha como sair errado. É possível adorar a Deus mesmo quando não estamos familiarizados com as habilidades práticas, Ele pode usar o que quer que esteja ao nosso alcance. Minha inabilidade pode tirar a atenção das pessoas, deixando-as confusas e podendo deixá-las irritadas. Eu posso adorar a Deus, mas não estou fazendo tudo que posso para levar outros se unirem a mim em adoração.
2. A habilidade técnica nos ajuda a servir a igreja. Deus nos concede dons para que possamos servir uns aos outros (1 Pedro 4:10). Servimos ao próximo quando lideramos de modo tão claro que as pessoas não fiquem sem saber qual palavra cantar em seguida ou qual ritmo seguir. Fazendo arranjos vibrantes que não causem distrações. Tendo uma postura calma e jovial que expressa a esperança no Deus que cantamos.

            O conjunto de nossas habilidades deve funcionar como a moldura em torno de uma tela. Se ela for muito exagerada ou extravagante, dificilmente notaremos a pintura dentro dela. Mas se a moldura for muito barata, estiver gasta ou danificada, questionaremos o fato de uma obra de arte estar envolta por um material desse tipo. A moldura certa é uma extensão da pintura em todos os sentidos, pois conduz o nosso olhar para o esplendor do artista, não para a estrutura. Devemos buscar a excelência em várias áreas. A primeira e mais importante é conhecimento de Deus e de sua Palavra, mas outras áreas também devem ser vistas.