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02/JUNHO - Reunião do Ministério de música com todos os integrantes .... ministrada pelo Pastor João Alberto

quarta-feira, 28 de março de 2012

EM QUE ACREDITO? (parte II)


“Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor (...)”.
(Oséias 6:3 a)

Na nossa caminhada cristã é importante contarmos com a ajuda de outras pessoas: nossos pastores, líderes, conselheiros e principalmente a Bíblia para o nosso crescimento espiritual.  O teólogo Spurgeon disse certa vez: “Aquele que não faz uso das idéias de outras cabeças mostra que não tem cabeça”. É necessário, principalmente para aqueles que lideram a adoração, lerem livros teológicos, pois nos ajudam a compreendermos melhor o que Deus nos diz sobre si mesmo em Cristo.

            Muitos tem concepções erradas a respeito do estudo da teologia e da doutrina, o que geram alguns equívocos.

Equívoco 1: Estudar essas coisas não deveria ser tão difícil
Estudar doutrina e teologia é difícil mesmo.  É mais fácil  aprender uma música nova do que se tornar um bom teólogo. Mas conhecer a Deus leva um tempo. Nos acostumamos a ter tudo no imediato. Queremos que Deus transforme as nossas vidas em apenas 15 minutos. Ficamos entediados ao abrir a Bíblia se logo nos primeiros dois parágrafos eles não nos atrai. Tudo tem que ser bem resumido, porque assim não teremos que pensar em gastar nosso tempo fazendo avaliações pessoais.  Essas atitudes são inaceitáveis principalmente para aqueles que ministram na Casa do Senhor. Não existem atalhos, é uma busca contínua motivada pela graça. É uma busca de uma vida inteira apelo Deus que criou  e redimiu o homem para a sua própria glória.

quarta-feira, 21 de março de 2012

EM QUE ACREDITO - 1º PARTE

“Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor (...)”.
(Oséias 6:3 a)

A todo o momento Deus nos chama a amá-lo de verdade, não pelo que Ele nos oferecer, mas pelo que Ele é (2 Tessalonicenses 2:10). Adoramos Aquele que é a verdade e que nos diz “a verdade vos libertará” (João 14:6; 8:32). Deus deseja que todas as pessoas “cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2:4). Somos também santificados na “verdade” que é identificada como Palavra de Deus (João 13: 17:17). Quanto maior a nossa busca e proximidade com Deus através da sua Palavra, mais genuína será a nossa adoração, e assim teremos uma fórmula: mais adoração – menos idolatria. Não existe uma adoração autêntica a Deus sem que haja um conhecimento correto a respeito dele.

Podemos encontrar esse conhecimento através das escrituras. Aquele que ministra o louvor e não conhece a bíblia não está apto para ser um líder de adoração fiel. É preciso estudar a Bíblia com seriedade disciplina. Isto nos leva a duas palavras distintas: teologia e doutrina.

 A palavra teologia significa literalmente “o estudo sobre Deus”, que abrange o nosso conceito sobre deus como resultado desse estudo (ou a falta dele). Assim, todo cristão, seja ele músico ou não, já é um teólogo. A questão é: Que tipo de teólogo sou eu: um bom ou um péssimo teólogo? Só faremos parte do grupo de bons teólogos se o que dissermos e pensarmos sobre Deus estiverem em sintonia com o que as Escrituras afirmam. E seremos péssimos teólogos se nossa visão de Deus for vaga, não bíblica, distorcida ou se basear em nossas opiniões.

doutrina significa “aquilo que é ensinado”. Refere-se a tudo o que a Bíblia ensina sobre determinado assunto, como por exemplo, o que a Bíblia ensina sobre adoração, santidade, igreja, dons espirituais.  O apóstolo Paulo deixa registrado “(...) que se mantenha firme na palavra fiel, conforme a doutrina, para que seja capaz tanto de exortar na sã doutrina quanto de convencer os seus opositores” (Tito 1:9). Estudar doutrina é estudar a Bíblia. É assim que descobrimos quem é Deus, em que ele deseja que acreditemos, como quer que o adoremos. Por isso devemos ler, estudar. E o motivo para isso é simples: levaremos a vida toda aprendendo sobre Deus.



quinta-feira, 15 de março de 2012

A ADORAÇÃO COMO EXPRESSÃO MISSIONÁRIA

É impressionante como cresce entre os evangélicos, o discurso de que somos uma geração de adoradores, uma geração que vive para adorar. A cada dia mais cresce o repertório de cânticos que dizem que a melhor coisa do mundo é estar na presença de Deus, que o desejo do coração de cada um é viver em perfeita comunhão e adoração.

E isto é maravilhoso, pois o principal mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas – de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento.

Entretanto, e sem querer escandalizar, creio que existe um descompasso entre o discurso e a prática. Outro dia alguém me disse que ouviu uma mensagem onde o pregador dizia que o diabo armou uma cilada para a igreja atual: fazer os crentes ficarem trancados dentro de suas igrejas cantando, cantando e se esquecendo do “ide de Jesus”. Será isto verdade? Será que estamos gastando tempo demais ensaiando e deixando de lado as almas perdidas que caminham a passos largos para o inferno? Ou será que estamos nos distraindo com os louvores e nos esquecendo da batalha?

Existem várias possibilidades, mas creio que vivemos em tempos parecidos com o do profeta Amós. O povo gostava de ir aos santuários em Betel e Gilgal, todos gostavam de entregar sacrifícios, dízimos... mas suas vidas não eram compatíveis com a adoração. Eles viviam em pecado, oprimiam e escravizavam os devedores, perseguiam e humilhavam os pobres, participavam de orgias e bebedeiras. NO entanto, iam ao santuário para adorar e cantar. É neste contexto que Deus falou através do profeta. “Parem com o barulho de suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas” (Amós 5:23 – BLH).  Philip Yancey, citando David Aikman, diz em seu livro “Para que serve Deus” que quando o cristianismo consegue atingir 10% de um povo, a sociedade inteira pode atingir o ponto de uma virada cultural. Mas não é isso que estamos vendo no Brasil.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EVANGELIZAÇÃO.




A história de uma jovem que teve sua vida transformada através da música


Neste mês nas igrejas batistas vivenciamos o período de Campanha por Missões Mundiais, então estarei compartilhando com vocês alguns artigos interessantes que envolvem Música e Evangelismo.

Estava na hora do almoço e a jovem Elisabeth, juntamente com sua cunhada Nadir e outras moças corriam até o Largo do Arouche (São Paulo) para assistir ao programa do Manuel da Nóbrega. Era final dos anos 1950 e início dos 60. No palco daquele auditório as moças podiam ver seus cantores favoritos cantarem ao vivo. Quando chegavam às casas contavam suas proezas para os pais, que sorriam do tamanho sacrifício para ouvir meia dúzia de canções.

O tempo passou, mas o gosto pelas canções não acabou. Logo a televisão começou a ser popularizada e em quase todos os lares havia um aparelho de TV. Um dos lazeres preferidos da então jovem senhora Elisabeth era ver os programas de auditório onde desfilavam cantores famosos e desconhecidos calouros. Após casar-se, foi morar perto de sua cunhada Nadir. Logo ambas tiveram suas filhas que passaram a crescerem juntas. Nadir, a princípio, optou por não trabalhar fora para melhor cuidar dos filhos. Elisabeth, assim, retornou ao emprego e deixou sua pequena filha aos cuidados da cunhada.

Nadir havia sido criada na igreja por sua mãe, senhora Esmeralda, fiel e dedicada serva do Senhor, mas logo na adolescência desviou-se. Porém, quando sua pequena filha nasceu, achou por bem manda-la para a igreja junto com sua mãe, pois queria ver a filha nos caminhos de Deus, embora ela mesma parecesse não se importar muito com isso. A dedicada avó começou a levar a menina na igreja e fez tudo para levar a pequena filha da Elisabeth junto, mas diferentemente de Nadir, ela não conhecia a Palavra de Deus e não queria que a criança ficasse ‘fanática’. Diariamente a velha Esmeralda orava para que sua filha voltasse para a igreja e seu genro se convertesse, bem como sua família (e entre eles, a jovem Elisabeth). Mas, quanto mais orava e convidava para que todos fossem à igreja, mais as desculpas aumentavam e até mesmo as negativas e os pedidos para que ela parasse de importunar todo mundo com esse negócio de Jesus, Igreja, Evangelho, Bíblia...

Mais de 30 anos se passaram e Deus ouviu as orações de esmeralda: sua filha voltou para a igreja, seu genro se converteu e seus netos eram crentes fiéis e atuantes. Mas a senhora Elisabeth não queria saber de nada. Todos os convites feitos eram recusados. Havia notado a diferença na vida do irmão e da cunhada, percebia a diferença na vida dos sobrinhos, contudo achava que era mera coincidência. Passados muitos anos, a sobrinha da Elisabeth tornou-se ministra de música da igreja que frequentava desde criança. Incentivada por seu pastor, criou um coro de terceira idade que era aberto às pessoas que não eram membros da igreja. A finalidade era evangelizar através da música.

Os ensaios começaram e o coro foi se fortalecendo. Com o tempo, surgiu a idéia de convidar a tia Elisabeth para catar, afinal de contas, ela amava música e tinha uma voz muito bonita. A princípio, Elisabeth tratou de dar algumas desculpas, dizendo que não podia ir pra igreja porque o marido não gostava, depois dizendo que não tinha tempo para ir todo domingo, até que um dia abriu o jogo. “Eu quero cantar no coro, mas não quero virar crente, posso?” Sua sobrinha sorriu e disse: “Venha cantar e não se preocupe com isso.” A primeira música que Elisabeth aprendeu e que se tornou a sua predileta foi: “Oh! Tão cego eu andei e perdido vaguei, / sempre longe do meu Salvador/ Que da glória desceu e saiu sangue verteu/ pra salvar-me por seu imenso amor./ Foi na cruz, foi na cruz, onde um dia eu vi/ Meus pecados castigados em Jesus. / Foi ali, pela fé, que meus olhos abri/ E eu agora ,me alegro em Sua luz.”

A cada ensaio novas músicas eram acrescentadas ao repertório e novas descobertas espirituais eram feitas por Elisabeth. No princípio dos ensaios, ela se limitava a participar dos ensaios e ir à igreja no dia das “apresentações”. Mas aquelas músicas, aquelas letras entrando em seu coração e em pouco tempo ela passou a frequentar regularmente os cultos e a se envolver em outras atividades da igreja. Sua vida foi mudando, seu comportamento também. Agora pensava em batizar-se e servir e ao Senhor com todo o seu vigor. Enquanto preparava-se para isso, Elisabeth teve um infarto muito grave e precisou ser internada. Ali no hospital ainda falou com seu pastor e sua sobrinha da experiência que tivera com Jesus, da sua certeza da salvação e do desejo de servi-Lo por toda sua vida. Infelizmente, a cada dia seu estado de saúde se agravava. A cirurgia feita não foi bem-sucedida e os médicos chamaram a família e disse que seu estado era muito grave e irreversível.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O QUE MAIS AMO?


“Amarás ao Senhor Teu Deus de todo o coração,
e de toda  a alma e de todo o entendimento.”
(Mateus 22:37)

Qual é o maior desafio que você enfrenta como participante do Ministério de Adoração? Poderia ser a decisão de quais músicas serão cantadas nos cultos, ou o preparo dos slides para a liturgia, viver harmoniosamente com todos os membros do ministério e da igreja, ou receber o reconhecimento pelo seu trabalho. Digo que o seu maior desafio não é nenhum destes e sim aquilo que você carrega para frente da igreja a cada culto: o seu coração.

Ao longo dos anos nos envolvemos em discussões acerca dos conflitos que envolvem estilos musicais, escolhas de músicas e outros. Mas afirmo que pouco se fala sobre as lutas que travamos dentro de nós, em nosso coração. Isto sim é um assunto relevante. Cada um de nós trava dentro de si uma sangrenta batalha a respeito do que mais amamos: Deus ou alguma outra coisa.

Discorrendo toda a Bíblia percebemos que a idolatria é uma grande cilada armada contra o povo de Deus. Ele a condena diversas vezes em sua Palavra. É abominável quando seguimos e servimos outros deuses. Paulo deixa claro “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21). Você pode estar se perguntando desde quando é idólatra, pode até julgar que idólatras são aqueles que adoram imagens e não você. Na verdade é fácil se tornar um, os ídolos estão ao nosso redor. Eles costumam assumir as mais diferentes formas. Prometem conforto material, segurança financeira, prazeres carnais. Os músicos, por exemplo, costumam ter ídolos prediletos: instrumentos ou equipamentos novos, engenhocas eletrônicas, roupas da moda. Mas os ídolos de fato mais poderosos são aqueles que não conseguimos ver. São coisas como fama, poder e domínio.

Como saber o que eu mais amo? É só observar a sua vida fora do contexto eclesiástico. O que mais aprecio? Em que gasto mais o meu tempo? Qual a primeira coisa que vem a minha mente quando não tenho nada para fazer? O que tem sido objeto de minha paixão? No que gasto meu dinheiro? O que me faz ficar aborrecido? O que me deixa abatido? O que mais tenho medo de perder? As respostas desses questionamentos nos levarão diretamente para Deus ou para os deuses que amamos e adoramos.

Adoração é algo que diz respeito ao nosso coração. É sobre o que e a quem amamos acima de tudo. É simples... Adoração é amor e aquilo que mais amamos é o que adoramos de verdade.