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02/JUNHO - Reunião do Ministério de música com todos os integrantes .... ministrada pelo Pastor João Alberto

quinta-feira, 21 de junho de 2012

QUANDO TUDO DIZ NÃO... EU VENÇO AS FRUSTRAÇÕES



“Ele levará até o fim o que planejou fazer comigo
 e também realizará todos os Seus outros planos.”
 (Jó 23:14)

Se existe um personagem bíblico que mais sofreu nesta terra, este foi Jó. Eu sei que existem tantos outros que passaram por tribulações, mas a vida de Jó é um exemplo grandioso, de fé e superação. Em seu livro está registrado cada passo de sua vida, seus altos e baixos, suas glórias e aparentes derrotas, seus momentos de crise e suas vitórias. A trajetória de Jó é como se fosse um livro autobiográfico de cada um de nós, porque assim como Jó, também somos humanos.

Ao analisarmos a vida deste homem “(...) sincero, reto e temente a Deus (...)” (Jó 1:1) aprendemos algumas lições, naqueles momentos em que tudo diz que não.

PARA QUE O NÃO?
           
O não existe em nossas vidas... Para Deus nos mostrar que Ele está no controle de absolutamente tudo “Porém Ele está resolvido, quem pode desviá-lo? E o que desejar a Sua alma, isso mesmo faz.” (Jó 23:13) / “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos Teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42:2). Também... Para nos mostrar que dependemos exclusivamente d’Ele “Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; Eu te ajudo, diz o Senhor, e o Teu Redentor é o Santo de Israel” (Isaías 41:14). Para sabermos que os nossos pensamentos não são os d’Ele “Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:8, 9). Para nos mostrar que o que Ele tem para nós é infinitamente maior “Pois Ele cumprirá o que está ordenado para mim, E d’Ele ainda vêm muitas coisas como estas.” (Jó 23:14)

QUANDO TUDO DIZ NÃO E O DESESPERO VEM O QUE DEVO FAZER?

Nesses momentos... Parar tudo e considerar as obras de Deus “Inclina, Jó, os teus ouvidos a isto, para e considera as maravilhas de Deus” (Jó 37:14). Reconhecer o Poderio de Deus “Ao Todo-poderoso não podemos alcançar; grande [é] em poder” (Jó 37:23 a). Ter humildade “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte,” (1 Pedro 5:6).  Olhar para Cristo e louva-Lo pela Sua grandeza “Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas” (Salmo 9:1).

Por mais difícil e doloroso que possa ser a prova não devemos esquecer que tudo faz parte dos planos do Senhor. Lembro-me do refrão de um cântico da Bruna Karla que diz: “Mas aprendi que na vida tudo tem um sentido, e descobri que sempre Queres o meu bem. E que ao final será muito melhor o que virá, é tudo parte de um propósito e o Teu amor me guardará. Sempre estiveste aqui Tua Palavra não falhou e nunca me deixou, descanso minha confiança em Ti”. Assim diz o Espírito Santo a cada um de nós... “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jeremias 29:11).

terça-feira, 12 de junho de 2012

DESCUBRA O PODER DE UMA DECLARAÇÃO DE AMOR



“E do céu veio uma voz, que disse:
Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria”
(Mateus 3:17)

            Se Deus dissesse que hoje seria o último dia que você passaria com a sua família, o que você faria nessas vinte quatro horas? Amar e ser amado são as necessidades mais básicas da alma humana. Quem ama demonstra, declara, deixa vazar este sentimento como água que nutre a alma do outro. Amar e ser amado são imprescindíveis para a saúde emocional. As coisas que mais tem valor no relacionamento familiar não custam dinheiro.

            O dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho, e hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama. Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje? Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida, de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo. Porque para aquela pessoa, aquilo acabou sendo o último desejo que ela queria. Então, abrace seu amado, a sua amada, seu filho, sua filha HOJE bem apertado. Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto quer junto de você. Gaste um tempo para dizer: “Me desculpe”, “Por favor”, “Me perdoe”, “Obrigado” ou ainda: “Não foi nada”, “Está tudo bem”. Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue. Papai, mamãe, marido, esposa, irmãos, amigos parem agora por alguns minutos e reflita sobre esta mensagem e pratique-a!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

AMAR É... LEMBRAR-SE DO PRÓXIMO



“(...) Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê. (...) quem ama a Deus, que ame também o seu irmão.”
(1 João 4:20,21)

            Para nós que estamos envolvidos no ministério de adoração desempenhamos um grande número de atividades. Parece que estamos sempre ocupados planejando, ensaiando e nos preparando para alguma coisa na igreja. Investimos também grande parte do nosso tempo e energia nos detalhes que permeiam os cultos: as transições, os equipamentos necessários, as letras das músicas etc. Tudo isso é importante, pois valoriza o culto. Mas paremos pra pensar: será que pra Deus tudo isso é prioridade? E se a maneira de tratarmos uns aos outros durante a ministração for tão ou mais importante aos olhos de Deus do que o próprio culto? E se para Deus o importante é focar tanto ou ainda mais nas pessoas do que nas tarefas que realizamos?   E se Deus prefere mais o caráter que o talento?          
           
Em Amós 5:21-24, Deus manifesta tristeza diante das celebrações religiosas que  os israelitas prestavam:
“O Senhor diz ao seu povo:
- Eu odeio, eu detesto as suas festas religiosas; não tolero as suas reuniões solenes. Não aceito animais que são queimados em sacrifício, nem as ofertas de cereais, nem os animais gordos que vocês oferecerem como sacrifícios de paz. Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas. Em vez disso, quero que haja tanta justiça como as águas de uma enchente e que a honestidade seja como um rio que não para de correr.”

A adoração prestada pelos israelitas soava para Deus como algo falso, a beleza existia apenas por fora. A tristeza de Deus era pela negligencia quanto as reais necessidades dos outros (Amós 5:11,12).  Eles tratavam ‘o próximo’ com injustiça e rudeza.  Jesus resumiu todos os mandamentos em dois apenas: amar a Deus acima de todas as coisas e ao nosso próximo assim como nos amamos (Mt 22:37,39). Para amar os outros de fato, devemos estar cientes de suas necessidades e estar sensíveis a elas.

Que sejamos sensíveis às necessidades dos outros e ajamos em favor de cada um deles. Que cada um de nós, bem como as nossas igrejas recebamos o mesmo elogio que o apóstolo Paulo fez à igreja de Tessalônica. Esta igreja se destacou porque o amor deles uns pelos outros era evidente e crescente (2 Tessalonicenses 1:3).  Que “(...) não amemos por palavras nem de boca, mas em ação e em verdade” (1 João 3:18).

sexta-feira, 25 de maio de 2012

AVIVAMENTO ESPIRITUAL CONSEQUÊNCIA DE ORAÇÃO



"Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração." 
Jeremias 29:13


Reflita nesta parábola:

Um enorme estudante da escola secundaria veio na direção do treinador e lhe disse que queria jogar futebol. O tecnico ficou muito feliz e disse: "Filho, estou muito contente que você queira jogar. NÃo realmente precisamos de um jogador do seu tamanho". Então o técnico disse ao jovem que estivesse no treino no dia seguinte e lhe assegurou que teria chance de jogar no time.

Nos trás dias seguintes, o técnico ansiosamente procurou pelo rapaz, mas ele não apareceu. Uma semana depois, o estudante veio novamente até o técnico e disse: "Senhor, eu realmente amo o futebol e quero estar neste time". O técnico respondeu: "Mas você não apareceu para treinar! Filho, não necessitamos muito de você, mas se quer jogar, tem que treinar". O jovem assegurou-lhe que estaria no treino no dia seguinte.

Uma semana inteira se passou, e o jovem não compareceu a um treino sequer. Dias depois, o moço viu o treinador de longe e gritou pedindo-lhe que o esperasse para falar com ele. Mas ao invés de parar, o técnico continuou andando. O jovem correu até ele, parando na frente dele e começou dizer a mesma coisa que já¡ havia dito das outras vezes. Ao declarar seu desejo de jogar, o técnico repentinamente o interrompeu e disse-lhe o seguinte:"Não, filho, você, na verdade, não quer jogar futebol. Eu já¡ lhe disse que pra jogar, tem que treinar. A verdade é que você prefere fazer outras coisas a pagar o preço para estar no time. Quando você diz que quer jogar, está¡ enganando a si mesmo. Agora, me dê licença para que eu vá treinar os garotos que realmente querem jogar futebol".

Aplicação Espiritual:

Muitos de não fazemos a seguinte afirmação: "Senhor, eu quero realmente crescer espiritualmente e quero que me uses no Teu Reino. Eu quero, de verdade, conhecer o Senhor e ver um avivamento na minha igreja e na minha nação. Senhor, eu quero que me enchas do teu Espírito Santo e que me ensines a orar com poder." Aí Deus imediatamente nos responde: "Se você quer realmente estas coisas, você precisa comparecer ao treino e pagar o preço em oração constante." (ver Jeremias 29:13; João 15:5-8). O "treino" se refere a uma vida constante de oração, um compromisso diário e pessoal com Deus. Não é o tipo de oração que fazemos às pressas, durante alguns minutinhos que nos fará¡ crescer e alcançar um despertamento espiritual. Deus nos ajudará¡ e nos ensinará¡ a orar se comparecermos ao "treino"!  Alcançaremos a maturidade cristã se gastarmos um tempo significativo com Deus. Lembre-se da formula: pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

QUE EXEMPLO DOU?


“(...) fazei tudo para a glória de Deus.”
(1 Coríntios 10:31)

Conduzir o povo de Deus à adoração começa antes também pela forma como vivo no meu dia a dia, e não somente pelo que faço em público. É inaceitável considerar líderes de adoração sem que dê atenção àquilo que se faz no dia a dia; seja no liderar uma congregação, dirigir um carro ou sozinhos em nosso quarto. Tudo que fizermos deve ser voltado para um único alvo: Jesus Cristo adorado, exaltado, glorificado, entronizado e obedecido (1 Cor 10:31).
            
Devemos ser exemplo para todos com a nossa vida. Como líderes de adoração, somos alvo dos olhares de muitas pessoas sendo assim não podemos abrir mão do padrão bíblico. 
Consideremos algumas categorias em que devemos ser exemplos:

1. No falar. Ao abrir a boca estamos liderando em todas as situações. É importante o que dizemos quando estamos diante da congregação. Mas as palavras usadas nos blogs, websites de igreja, artigos e conversas particulares são igualmente importantes. Cada palavra usada tem um potencial tremendo de confirmar ou negar nosso exemplo como adoradores sinceros (Tg 3:8-10). Deus espera que o nosso falar seja sadio, amável, verdadeiro e edificante não importa com quem e onde estivermos. Isto inclui o jeito que falamos com nosso cônjuge, filhos, equipe, pastor ou outra pessoa.

2. Na conduta.  Não existe a possibilidade para o líder de adoração em produzir música de qualidade e levar uma vida decadente. Deus deseja que nossa conduta seja um exemplo para os outros. Se o nosso jeito de viver não condiz com o que anunciamos, não estamos apenas enganando a igreja – estamos distorcendo o Deus que dizemos adorar. Se estivermos pecando mesmo que ninguém note é aconselhável procurar alguém para que confessemos e nos ajude (Pv 28:13).

3. No amor.   Não podemos negligenciar o primeiro mandamento. Somos chamados para sermos exemplos de amor. E este amor baseia-se no caráter de Deus e não no nosso. Nosso amor é passageiro, egocêntrico e corrompido. O amor de deus é eterno, sacrificial e santo.  Este amor é descrito como paciente, benigno, humilde, cortês, atencioso, perdoador, confiante e duradouro (1Cor 13:4-7). Quando falhamos como exemplos de amor, nossa habilidade de liderança na adoração fica seriamente prejudicada. Para crescermos neste aspecto é necessário trazer à memória o amor que Deus demonstrou ter por nós, quando nos deu o Seu Filho na cruz (1 Jo 3:16).

4. Na fé. A minha função não é chamar a atenção das pessoas pra mim e sim para o Deus em quem confio. O jeito de fazer isso é estar certo de que meus próprios olhos  estejam voltados para Ele.  Para liderar os outros de modo eficaz é preciso passar uma confiança firme e constante em Deus e em Suas promessas. Não significa ser presunçosos, significa que estou sempre em busca de aumentar minha confiança em Deus.  Deus espera que sejamos exemplo para a igreja em nossa constante busca pela fé e na forma como a colocamos em prática.

4. Na pureza. Pureza é qualidade de não se deixar macular, misturar ou diluir, estar livre do mal ou da contaminação. Isso se aplica nas nossas motivações.  Estar à frente por motivos financeiros ou por reconhecimento desonra a Deus. Ele quer que nossa adoração seja sincera, não hipócrita; espontânea, não forçada; sincera, não impensada. Esta pureza se reflete também na sexualidade. O mundo da música secular está impregnado de alusões sexuais, roupas e aparência provocativas e sensualidade. A música na igreja nunca deverá ter nada parecido com isso.  Para sua graça e para sua glória sejamos quem Deus nos salvou para ser, e sejamos também um exemplo de pureza para os cristãos.

Adorar a Deus é um ofício que se estenderá por toda a eternidade; começa aqui na Terra e termina na Canaã Celestial, por isso ter uma adoração genuína, conforme a vontade de Deus é o que queremos ter.  
(Baseado no livro Louvor e Adoração de Bob Kauflin)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O QUE EU PRATICO? (II)



“Agora, pois, se tenho achado graça aos Teus olhos, rogo-Te que agora me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei, para que ache graça aos teus olhos;”
(Ex 33:13)  

            A perspectiva divina sobre a habilidade técnica não só nos motiva a buscar seu aprimoramento como também nos impede de exaltá-la. É por isso que Deus quer que aperfeiçoemos nossa técnica por razões específicas.
Aqui estarão algumas delas:
1. A habilidade técnica nos ajuda a focar em Deus. O alvo da prática não é fazer algo várias vezes até que saia certo. É fazer algo tantas vezes até que não tenha como sair errado. É possível adorar a Deus mesmo quando não estamos familiarizados com as habilidades práticas, Ele pode usar o que quer que esteja ao nosso alcance. Minha inabilidade pode tirar a atenção das pessoas, deixando-as confusas e podendo deixá-las irritadas. Eu posso adorar a Deus, mas não estou fazendo tudo que posso para levar outros se unirem a mim em adoração.
2. A habilidade técnica nos ajuda a servir a igreja. Deus nos concede dons para que possamos servir uns aos outros (1 Pedro 4:10). Servimos ao próximo quando lideramos de modo tão claro que as pessoas não fiquem sem saber qual palavra cantar em seguida ou qual ritmo seguir. Fazendo arranjos vibrantes que não causem distrações. Tendo uma postura calma e jovial que expressa a esperança no Deus que cantamos.

            O conjunto de nossas habilidades deve funcionar como a moldura em torno de uma tela. Se ela for muito exagerada ou extravagante, dificilmente notaremos a pintura dentro dela. Mas se a moldura for muito barata, estiver gasta ou danificada, questionaremos o fato de uma obra de arte estar envolta por um material desse tipo. A moldura certa é uma extensão da pintura em todos os sentidos, pois conduz o nosso olhar para o esplendor do artista, não para a estrutura. Devemos buscar a excelência em várias áreas. A primeira e mais importante é conhecimento de Deus e de sua Palavra, mas outras áreas também devem ser vistas.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O QUE EU PRATICO... (I)




“Agora, pois, se tenho achado graça aos Teus olhos, rogo-Te que agora me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei, para que ache graça aos teus olhos;”
(Ex 33:13)  

É algo inquestionável como Deus trabalha em nós e através de nós, mesmo apesar das nossas deficiências, incompetência e falta de preparo, tudo isso somente para a Sua glória. Quando Moisés precisou de homens para supervisionar a construção do tabernáculo, ele escolheu homens hábeis, peritos, a quem Deus havia dado “sabedoria e entendimento” (Ex 36:1). E Davi procurou o levita Quenanias para liderar os cânticos “porque era capacitado” (1 Cr 15:22).  E para tanto, Davi escreveu que os músicos devem “tocar com habilidade e alegria” (Sl 33:3); ele mesmo, como rei do povo, “os guiou com mãos hábeis” (Sl 78:72). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo refere-se a si mesmo como “sábio construtor” (1 Cor 3:10). Portanto habilidade técnica é algo que importa para Deus. Também deveria importar para nós.

Valorizar apenas a habilidade técnica, não basta. Precisamos de uma compreensão de técnica e base bíblica para que busquemos um modo agradável de louvar e adorar ao Senhor.
Vejamos cinco princípios que devemos ter em mente quando buscamos nos aprimorar naquilo que Deus nos chamou para fazer:

1. A habilidade técnica é um dom de Deus, para a glória dele.  Nenhum de nós podemos alegar ter créditos pelas próprias habilidades. Paulo pergunta aos coríntios: “E o que tens que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te orgulhas, como se não o tivesse recebido?” (1 Cor 4:7). Todos os dons de Deus têm por objetivo dirigir a nossa atenção para deus e gerar em nós um amor renovado por Ele.

2. A habilidade técnica deve ser desenvolvida. Lemos em 1 Crônicas 25:7 que os músicos que ministravam no tabernáculo eram “instruídos em cantar ao Senhor, todos eles peritos”. A perícia (habilidade de fazer bem alguma coisa) deve ser desenvolvida. 

3. A habilidade técnica não faz a adoração ser mais aceitável a Deus. Por mais que eu saiba tocar os acordes mais complexos, compor canções ou tocar uma música sem algum errinho, ainda preciso do sacrifício expiatório do Salvador, pois Ele aperfeiçoa minha oferta de adoração (1 Pe 2:5). Podemos até lutar contra o desânimo quando perdemos uma entrada, tocamos uma nota errada ou esquecemos a letra de alguma música. Podemos nos sentir orgulhosos quando tudo dá certo. Mas o que Deus está ouvindo não é a melodia da nossa música ou a qualidade da nossa apresentação. Ele ouve as vibrações do nosso coração. Deus não procura brilhantismo; Ele procura quebrantamento. Jamais impressionaremos Deus com nossa destreza ou sofisticação musical. O que impressiona Deus é um “coração quebrantado e arrependido” (Sl 51:17) que reconhece nossa fraqueza e deposita sua confiança na obra redentora de Jesus Cristo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

CONFISSÃO E PERDÃO


“Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a culpa do meu pecado.”
(Salmo 32:5)

Em nossa igreja este ano estamos trabalhando com o tema “Vivendo um novo tempo com Deus através do avivamento espiritual”. Muitas ministrações foram dadas e outras mais ainda virão, pois necessitamos a todo o momento viver esse avivamento para que não morramos espiritualmente.

Experimentamos o avivamento através de uma relação mais íntima com o Senhor Deus, se assim não for para que existir, se o Senhor é a razão da nossa existência. Estar mais próximo do Senhor nos ajuda a conhecer mais sobre nós mesmos e a nossa condição de pecadores, mas remidos e justificados por Jesus Cristo.

Quando erramos e pecamos, vem logo o sentimento de tristeza e distancia de Deus, é como se um peso estivesse sobre os nossos ombros. Então é preciso confessar este pecado para alcançar o perdão. Confessar o nosso pecado ao Senhor é como contar o nosso delito a Deus; é concordar com Ele sobre o fato de sermos pecadores. É afirmar nossa intenção de abandonar o pecado, a fim de obedecermos fielmente ao Senhor. Encobrir o nosso pecado de Deus é a tentativa de viver na iniqüidade, e evitar confessá-lo desagrada ao Senhor.  No Salmo 51, Davi pede a Deus para ser purificado e clama ao Senhor: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mm um espírito reto para ser purificado.” Nós possuímos o discernimento do que é certo e errado, do que agrada e desagrada a Deus, das atitudes de obediência e desobediência. Por isso, precisamos pedir e clamar ao Senhor para que a confissão e o arrependimento sejam uma realidade e só assim receberemos o perdão. O perdão de Deus deve nos levar a uma vivência de um novo tempo.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

CÂNTICO DE LOUVOR


“Eu louvarei ao Senhor segundo a Sua justiça,
 e cantarei louvores ao Nome do Senhor, o Altíssimo”.
(Salmo 7:17)

Louvor é elogio. Portanto, apesar da importância da emoção, ele também tem o seu aspecto racional. A bem da verdade, o louvor adequado é aquele que consegue se expressar conjugando equilíbrio entre esses dois elementos.

No caso do louvor a Deus, o que vemos hoje é uma ênfase maior na emoção. As pessoas querem sentir coisas mesmo que não entendam nada.

Esse texto mostra dois aspectos racionais do louvor a Deus. O primeiro é o aspecto da decisão. Louvar a Deus é uma decisão que se toma. O salmista disse: “eu louvarei ao Senhor”. Isso não tem a ver com as circunstâncias. Uma decisão tomada racionalmente deve prevalecer sobre as circunstâncias. E o outro aspecto é a motivação dessa decisão: os atributos de Deus. Nesse salmo, o atributo apresentado é a sua justiça.

Os atributos de Deus são imutáveis. Eles não variam à mercê da vida ou das circunstâncias. Portanto, tendo apreendido isso, tomemos a decisão de fazer da nossa vida uma verdadeira expressão de louvor a Deus.

(Pr Jease Costa – texto extraído do Manancial de 11/04/12) 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

UM NOVO CORAÇÃO


"Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto."
(Sl 51:10)

            Ouvi nesta semana uma mensagem que me chamou atenção para este versículo, dando a ele uma nova interpretação. A pregadora colocou que nós como cristãos, ministros do Senhor precisamos regularmente pedir ao Senhor um novo coração. O coração que temos se acostuma facilmente com as situações e circunstâncias da vida ficando acomodado. Esquecemos que ele é enganoso (Jeremias 17:9) e pode nos iludir levando-nos a pecar contra o nosso Deus. Mediante a isso temos uma única solução - pedir para que tenhamos um novo coração todos os dias. Com este novo coração temos a chance de recomeçar tudo de novo e da maneira correta baseados na Palavra e oração sendo direcionados pelo Espírito Santo.

            Acredito que esta foi a intenção do salmista ao compor este salmo. Após os erros e o arrependimento, a solução encontrada naquele momento para não cair no erro novamente foi pedir um novo coração ao Pai e um espírito inabalável, reto.

            Que possamos com todas as nossas forças e entendimento orar ao Senhor desta maneira:  "Dá-me um coração igual ao Teu, meu Mestre/ Dá-me um coração igual ao Teu/ Coração disposto a obedecer, cumprir todo o Teu querer/ Dá-me um coração igual ao Teu/ (...) enche-me com o Teu Espírito, endireita os meus caminhos, ó Deus dá-me um novo coração.



quarta-feira, 28 de março de 2012

EM QUE ACREDITO? (parte II)


“Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor (...)”.
(Oséias 6:3 a)

Na nossa caminhada cristã é importante contarmos com a ajuda de outras pessoas: nossos pastores, líderes, conselheiros e principalmente a Bíblia para o nosso crescimento espiritual.  O teólogo Spurgeon disse certa vez: “Aquele que não faz uso das idéias de outras cabeças mostra que não tem cabeça”. É necessário, principalmente para aqueles que lideram a adoração, lerem livros teológicos, pois nos ajudam a compreendermos melhor o que Deus nos diz sobre si mesmo em Cristo.

            Muitos tem concepções erradas a respeito do estudo da teologia e da doutrina, o que geram alguns equívocos.

Equívoco 1: Estudar essas coisas não deveria ser tão difícil
Estudar doutrina e teologia é difícil mesmo.  É mais fácil  aprender uma música nova do que se tornar um bom teólogo. Mas conhecer a Deus leva um tempo. Nos acostumamos a ter tudo no imediato. Queremos que Deus transforme as nossas vidas em apenas 15 minutos. Ficamos entediados ao abrir a Bíblia se logo nos primeiros dois parágrafos eles não nos atrai. Tudo tem que ser bem resumido, porque assim não teremos que pensar em gastar nosso tempo fazendo avaliações pessoais.  Essas atitudes são inaceitáveis principalmente para aqueles que ministram na Casa do Senhor. Não existem atalhos, é uma busca contínua motivada pela graça. É uma busca de uma vida inteira apelo Deus que criou  e redimiu o homem para a sua própria glória.

quarta-feira, 21 de março de 2012

EM QUE ACREDITO - 1º PARTE

“Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor (...)”.
(Oséias 6:3 a)

A todo o momento Deus nos chama a amá-lo de verdade, não pelo que Ele nos oferecer, mas pelo que Ele é (2 Tessalonicenses 2:10). Adoramos Aquele que é a verdade e que nos diz “a verdade vos libertará” (João 14:6; 8:32). Deus deseja que todas as pessoas “cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2:4). Somos também santificados na “verdade” que é identificada como Palavra de Deus (João 13: 17:17). Quanto maior a nossa busca e proximidade com Deus através da sua Palavra, mais genuína será a nossa adoração, e assim teremos uma fórmula: mais adoração – menos idolatria. Não existe uma adoração autêntica a Deus sem que haja um conhecimento correto a respeito dele.

Podemos encontrar esse conhecimento através das escrituras. Aquele que ministra o louvor e não conhece a bíblia não está apto para ser um líder de adoração fiel. É preciso estudar a Bíblia com seriedade disciplina. Isto nos leva a duas palavras distintas: teologia e doutrina.

 A palavra teologia significa literalmente “o estudo sobre Deus”, que abrange o nosso conceito sobre deus como resultado desse estudo (ou a falta dele). Assim, todo cristão, seja ele músico ou não, já é um teólogo. A questão é: Que tipo de teólogo sou eu: um bom ou um péssimo teólogo? Só faremos parte do grupo de bons teólogos se o que dissermos e pensarmos sobre Deus estiverem em sintonia com o que as Escrituras afirmam. E seremos péssimos teólogos se nossa visão de Deus for vaga, não bíblica, distorcida ou se basear em nossas opiniões.

doutrina significa “aquilo que é ensinado”. Refere-se a tudo o que a Bíblia ensina sobre determinado assunto, como por exemplo, o que a Bíblia ensina sobre adoração, santidade, igreja, dons espirituais.  O apóstolo Paulo deixa registrado “(...) que se mantenha firme na palavra fiel, conforme a doutrina, para que seja capaz tanto de exortar na sã doutrina quanto de convencer os seus opositores” (Tito 1:9). Estudar doutrina é estudar a Bíblia. É assim que descobrimos quem é Deus, em que ele deseja que acreditemos, como quer que o adoremos. Por isso devemos ler, estudar. E o motivo para isso é simples: levaremos a vida toda aprendendo sobre Deus.



quinta-feira, 15 de março de 2012

A ADORAÇÃO COMO EXPRESSÃO MISSIONÁRIA

É impressionante como cresce entre os evangélicos, o discurso de que somos uma geração de adoradores, uma geração que vive para adorar. A cada dia mais cresce o repertório de cânticos que dizem que a melhor coisa do mundo é estar na presença de Deus, que o desejo do coração de cada um é viver em perfeita comunhão e adoração.

E isto é maravilhoso, pois o principal mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas – de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento.

Entretanto, e sem querer escandalizar, creio que existe um descompasso entre o discurso e a prática. Outro dia alguém me disse que ouviu uma mensagem onde o pregador dizia que o diabo armou uma cilada para a igreja atual: fazer os crentes ficarem trancados dentro de suas igrejas cantando, cantando e se esquecendo do “ide de Jesus”. Será isto verdade? Será que estamos gastando tempo demais ensaiando e deixando de lado as almas perdidas que caminham a passos largos para o inferno? Ou será que estamos nos distraindo com os louvores e nos esquecendo da batalha?

Existem várias possibilidades, mas creio que vivemos em tempos parecidos com o do profeta Amós. O povo gostava de ir aos santuários em Betel e Gilgal, todos gostavam de entregar sacrifícios, dízimos... mas suas vidas não eram compatíveis com a adoração. Eles viviam em pecado, oprimiam e escravizavam os devedores, perseguiam e humilhavam os pobres, participavam de orgias e bebedeiras. NO entanto, iam ao santuário para adorar e cantar. É neste contexto que Deus falou através do profeta. “Parem com o barulho de suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas” (Amós 5:23 – BLH).  Philip Yancey, citando David Aikman, diz em seu livro “Para que serve Deus” que quando o cristianismo consegue atingir 10% de um povo, a sociedade inteira pode atingir o ponto de uma virada cultural. Mas não é isso que estamos vendo no Brasil.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EVANGELIZAÇÃO.




A história de uma jovem que teve sua vida transformada através da música


Neste mês nas igrejas batistas vivenciamos o período de Campanha por Missões Mundiais, então estarei compartilhando com vocês alguns artigos interessantes que envolvem Música e Evangelismo.

Estava na hora do almoço e a jovem Elisabeth, juntamente com sua cunhada Nadir e outras moças corriam até o Largo do Arouche (São Paulo) para assistir ao programa do Manuel da Nóbrega. Era final dos anos 1950 e início dos 60. No palco daquele auditório as moças podiam ver seus cantores favoritos cantarem ao vivo. Quando chegavam às casas contavam suas proezas para os pais, que sorriam do tamanho sacrifício para ouvir meia dúzia de canções.

O tempo passou, mas o gosto pelas canções não acabou. Logo a televisão começou a ser popularizada e em quase todos os lares havia um aparelho de TV. Um dos lazeres preferidos da então jovem senhora Elisabeth era ver os programas de auditório onde desfilavam cantores famosos e desconhecidos calouros. Após casar-se, foi morar perto de sua cunhada Nadir. Logo ambas tiveram suas filhas que passaram a crescerem juntas. Nadir, a princípio, optou por não trabalhar fora para melhor cuidar dos filhos. Elisabeth, assim, retornou ao emprego e deixou sua pequena filha aos cuidados da cunhada.

Nadir havia sido criada na igreja por sua mãe, senhora Esmeralda, fiel e dedicada serva do Senhor, mas logo na adolescência desviou-se. Porém, quando sua pequena filha nasceu, achou por bem manda-la para a igreja junto com sua mãe, pois queria ver a filha nos caminhos de Deus, embora ela mesma parecesse não se importar muito com isso. A dedicada avó começou a levar a menina na igreja e fez tudo para levar a pequena filha da Elisabeth junto, mas diferentemente de Nadir, ela não conhecia a Palavra de Deus e não queria que a criança ficasse ‘fanática’. Diariamente a velha Esmeralda orava para que sua filha voltasse para a igreja e seu genro se convertesse, bem como sua família (e entre eles, a jovem Elisabeth). Mas, quanto mais orava e convidava para que todos fossem à igreja, mais as desculpas aumentavam e até mesmo as negativas e os pedidos para que ela parasse de importunar todo mundo com esse negócio de Jesus, Igreja, Evangelho, Bíblia...

Mais de 30 anos se passaram e Deus ouviu as orações de esmeralda: sua filha voltou para a igreja, seu genro se converteu e seus netos eram crentes fiéis e atuantes. Mas a senhora Elisabeth não queria saber de nada. Todos os convites feitos eram recusados. Havia notado a diferença na vida do irmão e da cunhada, percebia a diferença na vida dos sobrinhos, contudo achava que era mera coincidência. Passados muitos anos, a sobrinha da Elisabeth tornou-se ministra de música da igreja que frequentava desde criança. Incentivada por seu pastor, criou um coro de terceira idade que era aberto às pessoas que não eram membros da igreja. A finalidade era evangelizar através da música.

Os ensaios começaram e o coro foi se fortalecendo. Com o tempo, surgiu a idéia de convidar a tia Elisabeth para catar, afinal de contas, ela amava música e tinha uma voz muito bonita. A princípio, Elisabeth tratou de dar algumas desculpas, dizendo que não podia ir pra igreja porque o marido não gostava, depois dizendo que não tinha tempo para ir todo domingo, até que um dia abriu o jogo. “Eu quero cantar no coro, mas não quero virar crente, posso?” Sua sobrinha sorriu e disse: “Venha cantar e não se preocupe com isso.” A primeira música que Elisabeth aprendeu e que se tornou a sua predileta foi: “Oh! Tão cego eu andei e perdido vaguei, / sempre longe do meu Salvador/ Que da glória desceu e saiu sangue verteu/ pra salvar-me por seu imenso amor./ Foi na cruz, foi na cruz, onde um dia eu vi/ Meus pecados castigados em Jesus. / Foi ali, pela fé, que meus olhos abri/ E eu agora ,me alegro em Sua luz.”

A cada ensaio novas músicas eram acrescentadas ao repertório e novas descobertas espirituais eram feitas por Elisabeth. No princípio dos ensaios, ela se limitava a participar dos ensaios e ir à igreja no dia das “apresentações”. Mas aquelas músicas, aquelas letras entrando em seu coração e em pouco tempo ela passou a frequentar regularmente os cultos e a se envolver em outras atividades da igreja. Sua vida foi mudando, seu comportamento também. Agora pensava em batizar-se e servir e ao Senhor com todo o seu vigor. Enquanto preparava-se para isso, Elisabeth teve um infarto muito grave e precisou ser internada. Ali no hospital ainda falou com seu pastor e sua sobrinha da experiência que tivera com Jesus, da sua certeza da salvação e do desejo de servi-Lo por toda sua vida. Infelizmente, a cada dia seu estado de saúde se agravava. A cirurgia feita não foi bem-sucedida e os médicos chamaram a família e disse que seu estado era muito grave e irreversível.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O QUE MAIS AMO?


“Amarás ao Senhor Teu Deus de todo o coração,
e de toda  a alma e de todo o entendimento.”
(Mateus 22:37)

Qual é o maior desafio que você enfrenta como participante do Ministério de Adoração? Poderia ser a decisão de quais músicas serão cantadas nos cultos, ou o preparo dos slides para a liturgia, viver harmoniosamente com todos os membros do ministério e da igreja, ou receber o reconhecimento pelo seu trabalho. Digo que o seu maior desafio não é nenhum destes e sim aquilo que você carrega para frente da igreja a cada culto: o seu coração.

Ao longo dos anos nos envolvemos em discussões acerca dos conflitos que envolvem estilos musicais, escolhas de músicas e outros. Mas afirmo que pouco se fala sobre as lutas que travamos dentro de nós, em nosso coração. Isto sim é um assunto relevante. Cada um de nós trava dentro de si uma sangrenta batalha a respeito do que mais amamos: Deus ou alguma outra coisa.

Discorrendo toda a Bíblia percebemos que a idolatria é uma grande cilada armada contra o povo de Deus. Ele a condena diversas vezes em sua Palavra. É abominável quando seguimos e servimos outros deuses. Paulo deixa claro “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21). Você pode estar se perguntando desde quando é idólatra, pode até julgar que idólatras são aqueles que adoram imagens e não você. Na verdade é fácil se tornar um, os ídolos estão ao nosso redor. Eles costumam assumir as mais diferentes formas. Prometem conforto material, segurança financeira, prazeres carnais. Os músicos, por exemplo, costumam ter ídolos prediletos: instrumentos ou equipamentos novos, engenhocas eletrônicas, roupas da moda. Mas os ídolos de fato mais poderosos são aqueles que não conseguimos ver. São coisas como fama, poder e domínio.

Como saber o que eu mais amo? É só observar a sua vida fora do contexto eclesiástico. O que mais aprecio? Em que gasto mais o meu tempo? Qual a primeira coisa que vem a minha mente quando não tenho nada para fazer? O que tem sido objeto de minha paixão? No que gasto meu dinheiro? O que me faz ficar aborrecido? O que me deixa abatido? O que mais tenho medo de perder? As respostas desses questionamentos nos levarão diretamente para Deus ou para os deuses que amamos e adoramos.

Adoração é algo que diz respeito ao nosso coração. É sobre o que e a quem amamos acima de tudo. É simples... Adoração é amor e aquilo que mais amamos é o que adoramos de verdade.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

DESCANSE EM DEUS


É uma história antiga a que vou contar hoje, mas leituras recentes indicam que ela aconteceu mesmo, e foi no interior da Irlanda.
Um lavrador retornava a casa depois de um longo e cansativo dia de trabalho. Suado, trazia nas costas um saco de batatas.
Uma carruagem, puxada por um cavalo, aproximou-se. O homem da carruagem ofereceu uma carona ao lavrador. Minutos depois, olhando para trás, o homem da carruagem percebeu que o lavrador ainda tinha nas mãos o saco de batatas.
- Pode colocá-lo no chão, - disse o elegante homem da carruagem.
O lavrador respondeu:
- O senhor já está me fazendo o grande favor de me carregar... não quero abusar, eu mesmo carrego as batatas.
Podemos até rir da ingenuidade daquele lavrador, mas não agimos muito diferente quando, nós também, insistimos em carregar os nossos fardos ao invés de descansarmos plenamente em Cristo. O Senhor Jesus faz aos homens o convite mais doce: "Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A GLÓRIA É DE QUEM MESMO...?



“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu Nome dá glória, por amor da Tua benignidade e da Tua verdade.”     (Salmo 115:1)

Andando pelas ruas de Niterói, um dia desses no período de carnaval, me deparei com o banner de uma determinada igreja cujo nome não me recordo; nele o nome estava menor que a foto do determinado ‘apóstolo’ da mesma. Espantou-me muito foi um detalhe: a pose imponente do indivíduo apontando para quem o olhar.  Dá a impressão que ele é o responsável pelo crescimento (quantitativo) da igreja, ah que é enorme por sinal. Lembre-me de tantas outras igrejas que tem o mesmo marketing de colocar os pastores e apóstolos em lugar de destaque com suas fotos impecáveis. Pergunto então... a glória é de quem mesmo? A igreja e o ministério são de quem mesmo... do homem ou de Deus?

Nos artigos anteriores falei sobre o ministério que Deus através do seu Espírito nos deu para servi-Lo para então o reino divino crescer aqui na terra e futuramente no céu. Os dons e talentos foram dados por vontade de Deus, e Dele dependemos todos os dias, pois sozinhos não somos capazes. Mas... em algum momento de deslize a humildade vai embora, dando lugar ao orgulho e a soberba que fazem estragos horríveis. A sensação de dependência do Espírito Santo some e fica apenas a carne nos dizendo que sozinhos podemos. A queda é inevitável.

A todo o momento nunca deve sair de nossas mentes que tudo é pro reino do Senhor (1 Cor 10:31)  pra glória Dele, e somente Dele e de mais ninguém. As nossas ministrações são pra glória de Deus, se precisamos nos ‘gloriar, então gloriaremos no Senhor’ (1 Cor 1:31)  pois as nossas capacidades vem Dele e não de nós.  

Então se por ventura passar por sua cabeça ter um lugar de destaque com direito à foto no banner, lembre-se: a igreja é do Senhor, a sua vida é do Senhor e o lugar de destaque é Dele não seu. Cante em seu coração: ‘Vem e toma o Teu lugar... Tens minha vida como altar... Um trono de louvor entrego a Ti Senhor meu Deus... Guarda o meu coração que é Teu jardim particular... Vem regar-me com Tua unção pra que eu possa exalar Teu ser. ’ ♫

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O CÂNTICO DE DAVI


“Quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:7).

capítulo 22 de 2Samuel registra um cântico que Davi escreveu em louvor ao Senhor. (Leia rapidamente o cântico e observe os elementos-chave e como eles estão ligados à adoração.) O ponto principal ali, e em tantos outros lugares na Bíblia, é que esse era um cântico. Era música. Ao longo das Escrituras, encontramos a música como parte integrante do culto. Segundo o texto acima, os anjos cantavam em resposta à criação do mundo.

6. Leia Apocalipse 4:9-115:9-137:10-1214:1-3. Que coisas acontecem no ambiente imaculado do Céu? Quais são os temas apresentados nesses textos, e o que podemos aprender neles sobre adoração?
9  Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,
10  os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:
11  Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas. Apoc 4:9-11

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CAPACITADOS POR DEUS...

“Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus.”
(2 Cor 3:5)

Você já se deparou realizando algo que nunca na história da sua vida imaginou fazer? Já foi confrontado por desafios que pareciam intransponíveis e em um piscar de olhos você os superou sobrenaturalmente? Bem vindo ao clube, se considere então um capacitado.
No Reino de Deus, cada filho recebe talentos ou dons para um único fim: a ampliação deste mesmo reino. Cabe a cada um de nós administra-los da maneira correta ou não (Mt 25:14-30). É interessante que neste Reino há lugar pra todo tipo de talento, são capacitações específicas para trabalhos específicos.  E nenhum trabalho é maior que outro, pra Deus tem o mesmo valor.
É maravilhoso o que Deus faz na vida de homens e mulheres que para muitos não tem ‘serventia’. Graças sejam dadas ao Senhor, pois Ele não vê conforme o olhar humano (1 Rs 16:7), Ele enxerga o potencial que existe dentro de nós, dado por Ele mesmo pra glória Dele.
Deixa Deus te usar, deixa Deus trabalhar através de você. Não se preocupe como vai fazê-lo, a capacidade vem por meio do Espírito Santo, apenas diga sim, eis-me aqui! Tenha como exemplo personagens bíblicos como: Moisés, Elias, Josué, Débora, Gideão, Jefté, Pedro, Paulo e tantos outros.  
Despeço-me com a letra de uma canção que completa esta reflexão: Não é o que farei por Jesus, mas o que Ele fará em mim/ Não é o meu próprio poder, mas o Seu poder em mim/ Não é o que Ele quer eu faça, mas o que Ele quer que eu seja/ Já me perguntei o que faria Jesus e agora vou buscar/ O que Ele está fazendo bem aqui onde estou/ E quais são os planos do Seu coração/ Deus quer que eu faça parte e seja honesto ao perguntar/ O que Ele está fazendo e se eu vou ficar à parte/ Não são os meus planos que Ele quer, pois Ele já traçou os Seus/ Não é o que eu posso ofertar, pois tudo vem das suas mãos/ Se eu abrir mão das minhas ideias e deixa-Lo dirigir/ Não perguntarei o que faria Jesus, mas verei ao meu redor/ O que Ele está fazendo bem aqui onde estou/ E quais são os planos do Seu coração/ Deus quer que eu faça parte e seja honesto ao perguntar/ O que Ele está fazendo e se eu vou fazer, se eu quero fazer  parte. 
(Letra retirada da cantata ‘Experiência com Deus’)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CUIDADOS DO MINISTRO DE CRISTO



“Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas.”
(2 Cor 11:28)

Se existe um termo que me deixa constrangida é o de ‘ministra de música’, vou explicar. É que às vezes soa como se eu fosse muita coisa, em um patamar acima dos meus irmãos. Considero-me a menor de todos, é assim que o verdadeiro cristão deve agir, nunca se sentir superior a ninguém. Fui para um seminário não por minha vontade, mas pela vontade de Deus, só eu e Deus sabemos o quanto eu relutei até que me rendi, não tive pra onde fugir. Não fui por título, mas sim pelo meu chamado que é maior que a minha própria vida. A necessidade de aperfeiçoar os talentos e os dons dados pelo Senhor foi a minha motivação. 

No reino de Cristo todos nós somos ministros independentes de se ter estudado em um seminário ou não. Ministrar significa auxiliar na obra com os nossos dons e talentos para a edificação do Corpo de Cristo e negligenciar-los entristece o coração do Pai (2 Crônicas 29:11).

A edificação da igreja depende de cada um de nós. Conta-se que um pastor foi convidado para dirigir uma igreja numa cidade do interior. Chegando ali encontrou o templo abandonado, em ruínas e os crentes sem se importarem com a unidade do corpo de Cristo. Localizou e convidou a todos para o reinício dos trabalhos. Os dias foram passando e nada, o desânimo era total. Depois de orar, ele resolveu colocar um aviso na frente do templo, com os dizeres: “Próximo domingo às dez horas da manhã, enterro da igreja”. A curiosidade foi geral e no domingo lá estavam os crentes e os curiosos. Queriam saber como seria esse enterro da igreja. Inicialmente o pastor leu um texto e disse algumas palavras de pesar. Fez entrar um caixão preto, tirou a tampa e pediu que todos, em fila, viessem se despedir da igreja. Qual não foi a surpresa, quando ao olharem para dentro do caixão, no fundo estava um espelho que refletia sua própria imagem.

Então... como temos cuidado do corpo de Cristo? Assim como o apóstolo Paulo, em cada um de nós pesa também o cuidado aos santos.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA


Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. 
Salmos 23:2-3


Começo este artigo elogiando assim a produção da Record  em relação à minissérie “Rei Davi”, o primeiro capítulo foi terça-feira (24/01) e já me tirou o fôlego, pelos personagens, cenários, trilha sonora (gente... eles musicaram os salmos que Davi compôs e sem dúvida a melodia é a mais próxima do que seria o original -  fantástico!), e o que dizer das indumentárias e os efeitos especiais... o próprio Davi lutando contra o urso, o profeta Samuel cortando a cabeça do rei amalequita... nossa... espero ansiosa pela queda do gigante. Vou fazer um ‘merchã’ assistam é melhor do que perder tempo com BBB’s da vida, é uma história bíblica representada que ajuda a gente entender muitos detalhes que estão na Bíblia e que possivelmente você só aprenderia se estivesse em um Seminário Teológico.

Sabemos que Davi, foi o ‘cara’: grande guerreiro destemido, governador, em minha opinião, o melhor músico de todos os tempos, ele respirava inspiração, que claro não vinha dele, mas de Deus, adorador ao extremo mesmo pecador por causa da sua carne, mas foi o homem segundo o coração de Deus (At 13:22).  
            Aprendo muitas coisas com Davi em todos os aspectos, mas uma das coisas que me chama atenção e quero compartilhar com vocês (pode curtir se quiser) é sobre o perfeccionismo de Davi em relação às coisas de Deus. Tudo que ele oferecia ao Senhor era de excelência. Pra construção do Templo ele juntou materiais de qualidade (1 Cr 22), teve os melhores e mais famosos soldados da época (2 Sm 23:8-39), e os melhores mestres de música que ensinavam e ministravam no Tabernáculo (1 Cr 25:7).
            
O Rei Davi reconhecia a grandeza do Seu Deus e por isso escolheu dar o melhor à Ele, assim como Davi que possamos sempre dar o melhor ao nosso Deus. Que não nos conformemos com o que ofertamos, podemos dar muito mais e com muito mais excelência. Aperfeiçoemos os nossos dons - Deus merece!

Ana Aline Madeira - Ministra de louvor IBBA