“(...)
Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem
vê. (...) quem ama a Deus, que ame também o seu irmão.”
(1
João 4:20,21)
Para nós que estamos envolvidos no
ministério de adoração desempenhamos um grande número de atividades. Parece que
estamos sempre ocupados planejando, ensaiando e nos preparando para alguma
coisa na igreja. Investimos também grande parte do nosso tempo e energia nos
detalhes que permeiam os cultos: as transições, os equipamentos necessários, as
letras das músicas etc. Tudo isso é importante, pois valoriza o culto. Mas
paremos pra pensar: será que pra Deus tudo isso é prioridade? E se a maneira de
tratarmos uns aos outros durante a ministração for tão ou mais importante aos
olhos de Deus do que o próprio culto? E se para Deus o importante é focar tanto
ou ainda mais nas pessoas do que nas tarefas que realizamos? E se
Deus prefere mais o caráter que o talento?
Em
Amós 5:21-24, Deus manifesta tristeza diante das celebrações religiosas
que os israelitas prestavam:
“O
Senhor diz ao seu povo:
-
Eu odeio, eu detesto as suas festas religiosas; não tolero as suas reuniões
solenes. Não aceito animais que são queimados em sacrifício, nem as ofertas de
cereais, nem os animais gordos que vocês oferecerem como sacrifícios de paz.
Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música
de harpas. Em vez disso, quero que haja tanta justiça como as águas de uma
enchente e que a honestidade seja como um rio que não para de correr.”
A
adoração prestada pelos israelitas soava para Deus como algo falso, a beleza
existia apenas por fora. A tristeza de Deus era pela negligencia quanto as
reais necessidades dos outros (Amós 5:11,12).
Eles tratavam ‘o próximo’ com injustiça e rudeza. Jesus resumiu todos os mandamentos em dois
apenas: amar a Deus acima de todas as coisas e ao nosso próximo assim como nos
amamos (Mt 22:37,39). Para amar os outros de fato, devemos estar cientes de
suas necessidades e estar sensíveis a elas.
Que
sejamos sensíveis às necessidades dos outros e ajamos em favor de cada um
deles. Que cada um de nós, bem como as nossas igrejas recebamos o mesmo elogio
que o apóstolo Paulo fez à igreja de Tessalônica. Esta igreja se destacou
porque o amor deles uns pelos outros era evidente e crescente (2
Tessalonicenses 1:3). Que “(...) não
amemos por palavras nem de boca, mas em ação e em verdade” (1 João 3:18).
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